Não tenho um “maior ídolo”, tenho sim vários exemplos com quais me identifico imenso, na modalidade e não só. Em relação ao rugby nem é preciso ir muito longe. Digo isto porque, felizmente, tenho e tive a oportunidade de partilhar a mesma camisola com jogadores e pessoas de excelência.
Uma das mais positivas tem que ser a época de 2015/2016 do meu clube, onde a equipa conseguiu vencer a Supertaça, o Campeonato Nacional, a Taça de Portugal, a Taça Ibérica e ainda o Circuito Nacional de 7s. Em contraste, a época passada ao nível da Seleção Nacional. Não diria pior recordação, pois foi uma experiência que me enriqueceu muito, mas sim uma menos boa. Cabe agora ao grupo refletir no que foi feito, apontar objetivos concretos e trabalhar duro para os concretizar.
Não precisa ser de sangue para ser irmão. A frase não é minha, nem é a que mais se encaixa a mim.
É apenas uma frase da autoria de um dos maiores ícones do rugby nacional (João Correia, conhecido como “Pipas”) que, na minha opinião, traduz o verdadeiro espírito do rugby.
Não tenho nenhuma superstição.
Gostava de ser o João Vaz Antunes, porque é o jogador mais rápido que eu conheço!
Superação individual e coletiva.
Uma das características desta modalidade, senão a mais marcante, é o contacto físico, por vezes levado ao extremo. O rugby dá uma resiliência que permite ao jogador querer sempre mais e melhor, independentemente da sua condição. Para além de trabalho em equipa, respeito e superação (características inerentes à maioria das modalidades desportivas) o Rugby vai mais além no que toca a formar pessoas mais determinadas, competentes e sérias.
Durante a minha rotina a escolha musical se calhar não é a mais comum…Ouço música muito animada!
Qualquer coisa feita pela minha mãe…
A última vez que fiz uma coisa pela primeira vez foi dar sangue, em Outubro de 2016. Tenho como objetivo ser um doador regular, e penso que toda a gente o devia fazer.
Encaro esta questão como uma pergunta retórica. Como qualquer cidadão do mundo possuo uma lista infindável de aspetos que gostaria de mudar no mundo, sendo a maioria destes intangíveis a curto prazo.
Voltando ao tema desportivo, chateia-me o desprezo que é dado a nível nacional às modalidades que não o futebol.
Quem pensa que os homens não choram é porque não assistiu aos hinos do jogo Portugal vs. Nova Zelândia no Mundial de 2007 em Lyon.
“Cortar o cordão umbilical” não é opção. Mas por agora concentro-me em jogar e dar o meu melhor.
Como alguém que contribuiu para a evolução do meu clube e da modalidade em Portugal, seja qual for o meu contributo.
Créditos da Fotografia: João Peleteiro / jp-rugby.com