Foi na temporada de 2009/2010. Entrei nos sub-10, de segundo ano.
Nunca joguei noutro clube, mas estive quase… Num verão, em Vila Nova de Milfontes, um dirigente da Agronomia convenceu-me a experimentar. Quando voltei para a escola, disse a todos os meus amigos que iria começar a jogar râguebi, convencido de que ingressaria na Agronomia. Felizmente, um amigo do Direito, convenceu-me a vir para aqui. Para esta grande família.
Desde sempre que jogo nos avançados. Já joguei em todas as posições. A que gosto mais é aquela que atualmente ocupo: número 8.
Desde o princípio que sou muito apoiado pelo meu pai. Leva-me aos jogos e aos treinos. Fica a apoiar-me. Além disso, sempre fui muito bem acompanhado por todos os elementos das diferentes equipas técnicas, em especial o Miguel Portela, meu treinador durante 4 dos 6 anos em que represento o clube. Gostava igualmente de fazer uma referência a outro treinador que muito me marcou, estando do nosso lado durante 3 anos. Refiro-me ao Salvador Duarte Silva (treinador que faleceu no ano passado n.d.r), uma enorme pessoa e um grande treinador.
Como competição, não! Apenas por lazer, com os amigos. Principalmente futebol, embora também goste de jogar padel e natação, que fiz durante 10 anos. Se não jogasse râguebi abraçaria, por certo, outro desporto. Em princípio seria o futebol, já que este é o desporto rei.
A minha principal referência é Kieran Read porque participou numa das melhores equipas de todo o sempre, os “All Blacks”. Para mim, é o melhor número 8 de todos os tempos. Tenho por hábito, antes dos jogos, assistir sempre a um vídeo das melhores jogadas deste mesmo jogador. Em Portugal, o jogador que mais admiro é o Vasco Fragoso Mendes, 8 do Direito e da seleção portuguesa. Quando era pequeno e participava na Academias de Verão do Pedro Leal, foi meu treinador, o que me marcou muito.
Para o futuro, tenciono continuar a jogar, ainda que apenas por lazer. O meu principal foco é terminar os meus estudos, se possível em Economia. Conseguir trabalhar e jogar ao mesmo tempo é, em si mesmo, um objetivo.
O que diz o treinador?
O Nuno é, provavelmente, por si e por todo o contexto que o rodeia, um dos guerreiros que mais se aproxima daquilo que um clube deseja alcançar na sua formação. Bom carácter, é um guerreiro por natureza. Humilde, mas confiante, lidera pelo exemplo. É sempre o primeiro a dar o corpo ao manifesto. Respeitador de quem o lidera, dos seus companheiros e dos seus adversários, o Nuno é reciprocamente respeitado por todos eles. Às suas qualidades humanas, acresce um enorme potencial físico… A este potencial físico acresce um amor genuíno ao râguebi e, em particular, ao GD Direito. E se tudo isto é suficiente para o considerarmos um bom elemento do nosso GD Direito, a dedicação e empenho com que toda a Família (pai, mãe e irmãos) do Nuno vive o GD Direito complementa, de forma perfeita, esta ligação do Nuno ao GDD. —Miguel Portela
Créditos da Fotografia: João Peleteiro / jp-rugby.com